O Conde de Monte Cristo é um dos livros mais conhecidos e influentes da atualidade. Escrito pelo francês Alexandre Dumas, esse romance é uma leitura obrigatória. A primeira publicação deste livro se deu em 1846 e é extraordinário perceber como ele percebe relevante até os dias de hoje. O tema principal abordado na obra é a sede de vingança. Será que é por isso que ainda falamos sobre ele? Bom, vamos descobrir!
O Conde de Monte Cristo é uma história de traição e vingança. É a história de um homem, Edmond Dantés, que é traído pelos seus amigos e enviado para uma prisão onde passa 14 anos. Quando finalmente consegue fugir, ele usa o seu novo nome, o Conde de Monte Cristo, para se vingar dos homens que o traíram. Aliás, ele faz isso com muita convicção.
Portanto, com uma trama repleta de reviravoltas e surpresas, o leitor não poderá deixar de ficar intrigado com o desenrolar da narrativa. O Conde de Monte Cristo é um livro que prende a atenção do início ao fim, e que certamente fará com que o leitor pense duas vezes antes de julgar alguém. Neste artigo, portanto, vamos explorar os temas da traição e da vingança que são tão presentes na obra.
A história de Edmond Dantés
Edmond Dantés, o protagonista do romance “O Conde de Monte Cristo“, é uma jovem promissor que trabalha como guarda-costas para o mercador Andrea Cavalcanti. Certo dia, Dantés é acusado de colaborar com a revolução francesa pelo seu chefe, o Barão Franz d’Épinay. Sem ter como provar sua inocência, Dantés é preso e condenado à prisão perpétua na ilha de Château d’If.
Durante os anos em que esteve preso, Dantés foi visitado pelo abade Faria, um prisioneiro que estava encarcerado por motivos políticos. O abade tinha escavado um túnel para fugir da prisão, mas acabou sendo pego antes de conseguir escapar. No entanto, ele passou a ensinar Dantés durante as longas horas que passavam juntos na cela. Além de lhe ensinar sobre literatura e história, o abade revelou a Dantés um grande segredo: onde estava escondido um tesouro no Mediterrâneo.
Quando o abade morreu, Dantés conseguiu fugir da prisão usando o túnel escavado pelo seu mentor. Portanto, ele recuperou o tesouro e usou o dinheiro para comprar um navio e se disfarçar de conde. Com a sua nova identidade, Dantés começou a armar um plano para vingar-se dos homens que destruíram a sua vida.
Paralelos entre “O Conde de Monte Cristo” e a realidade francesa do século XIX
O Conde de Monte Cristo é uma história de traição e vingança que se passa durante o reinado do rei Luís XVI da França. A história segue o protagonista, Edmond Dantés, que é traído pelos seus amigos e condenado a uma prisão perpétua. Após fugir da prisão, Dantés assume a identidade do Conde de Monte Cristo e começa a elaborar um plano para se vingar dos homens que o destruíram.
Ao longo da história, vemos diversos paralelos entre a ficção e a realidade francesa do século XIX. A corrupção do governo e da sociedade francesa são retratadas de forma clara na obra, assim como os conflitos entre as diversas classes sociais. A fuga de Edmond Dantés da prisão também pode ser comparada às revoluções francesas que aconteceram naquele período.
Assim, podemos afirmar que O Conde de Monte Cristo é uma obra que reflete muito bem a realidade francesa do século XIX. Portanto, os conflitos sociais, a corrupção política e as revoluções populares estão retratados de forma brilhante na obra, fazendo com que o leitor se identifique com os personagens e torça para que Edmond Dantés consiga finalmente se vingar dos homens que o destruíram injustamente.
A figura do vingador e a sede de vingança
Dantés é um homem bom e justo que foi traído pelos seus amigos. Em vez de se render à raiva e à amargura, ele usa a sua inteligência e astúcia para planejar a sua vingança. Portanto, Dantés não é movido pela ódio, mas sim pela justiça. Ele quer que os seus inimigos paguem pelas suas maldades e destruam as suas vidas, assim como destruíram a sua.
A figura do vingador é uma das mais interessantes na literatura. A sede de vingança é um sentimento universal que todos nós podemos compreender. No entanto, raramente nos deparamos com alguém tão calculista e frio quanto Dantés. Portanto, a sua história ensina-nos que a vingança só trará mais sofrimento e não devemos permitir que ela consuma as nossas vidas. Então, não perca a oportunidade de adquirir o livro e de se maravilhar com a leitura.
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